QUARTA-FEIRA, 10 DE JULHO: MEMÓRIA DE SÃO ÉRICO
Santo Érico (em Sueco, Erik den helige, Erik Jedvardsson, Sankt Erik), filho de um nobre chamado Jedvard, nasceu na cidade de Uppsala, província de Uppsala, a leste da região de Svealand, no centro-sul da Suécia. Em 1150 foi eleito rei desta província, enquanto que no resto do território sueco reinava Suérquero I. Com o assassinato deste, em 1156, Érico tornou-se soberano de todo o país, e fundou a Casa de Érico, uma das dinastias reais suecas.
As suas principais ações governamentais estão relacionadas ao aspecto religioso católico. Facilitou a evangelização do reino, atuando ele mesmo como missionário na conversão de pagãos; terminou a construção da Igreja da Velha Uppsala e a consagrou; enviou Henrique de Uppsala (na verdade de nacionalidade inglesa), bispo, santo e mártir, para cristianizar a Finlândia, em 1155.
Esta iniciativa permitiu o catolicismo e a regência sueca neste país até o século XIX, dentro do espírito da época, ou seja, não o de governo tirânico, mas de evangelizar. Além disso dirigiu sabiamente a Suécia, e defendeu os direitos das mulheres.
Assistia à Missa diariamente. No dia da Ascensão do Senhor, 18 de maio de 1160, saindo da igreja de Velha Uppsala, foi abordado e derrubado do cavalo por vários homens, que o mataram com espadas e punhais. Acredita-se que os assassinos eram ligados à Casa de Suérquero, em busca de retomar o controle do país.
Entre os milagres atribuídos a Érico está a da fonte que surgiu no local onde seu sangue foi derramado, provavelmente correspondente à de Slottkäla, próxima à Catedral de Uppsala. O rei e mártir ficou conhecido como “o Santo”, “o Legislador”, “Érico Jedvardsson” ou “Santo Érico”. É o padroeiro da Suécia e de Estocolmo, capital do país; o escudo de armas desta cidade apresenta a sua efígie. Sua festa é citada também para o dia 18 de maio.
Colaboração: José Duarte de Barros Filho